DISQUE 180

QUEM NÃO DENUNCIA TORNA-SE CÚMPLICE DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

quinta-feira, 29/09/22 15:29 Ilustração digital com uma mão aberta em gesto de impedimento, em tons de roxo sobre um fundo escuro. Sobre esta imagem está a mensagem: Não seja cúmplice da violência contra a mulher. Denuncie. Disque 180. 23 de agosto - Dia Estadual de Enfrentamento ao Feminicídio.

Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade em que é necessária a instituição do Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro. Nessa data e também nos demais dias do ano, o SINJUS-MG, por meio do seu Núcleo das Mulheres (NM), reforça o apelo para que qualquer violência praticada contra nossas companheiras, filhas, mães, irmãs, primas, sobrinhas, tias, amigas, vizinhas ou mesmo desconhecidas seja denunciada e os culpados punidos. Se você sofrer ou presenciar qualquer situação desse tipo, disque imediatamente 180.

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado, 1 mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas no Brasil. E não é só isso. Em 2021, 1 menina ou mulher foi vítima de estupro a cada 10 minutos. Esses números consideram apenas os casos que chegaram ao conhecimento das autoridades policiais. Portanto, a realidade é muito mais cruel e sangrenta do que contam as estatísticas.

Em Minas Gerais, 152 mulheres foram mortas por homens no ano passado, a maioria por seus companheiros, pelo simples fato de serem mulheres. Também foram registrados oficialmente 3.889 estupros e estupros de vulnerável do gênero feminino.

“Precisamos ser diretos: a sociedade brasileira é extremamente hostil às mulheres. Os feminicídios e as demais violências praticadas contra nós revelam uma sociedade machista, que considera as mulheres objetos. Os ataques ocorrem em todos os espaços. Homens matam companheiras em casa e nas ruas sem qualquer preocupação. Políticos e supostos influenciadores, certos da impunidade, proliferam discursos misóginos na internet. Somos agredidas por quem ocupa o posto de chefe em uma Delegacia Especial de Proteção à Mulher, somos estupradas por médicos durante o parto. A verdade é que estamos em risco a todo o momento”, denuncia a coordenadora do Núcleo das Mulheres do SINJUS, Cristiane Sampaio.

Por isso, o Sindicato reforça o clamor: em caso de qualquer indício de violência contra meninas e mulheres, faça uma denúncia por meio do telefone 180. A Central de Atendimento à Mulher recebe informações sobre os crimes de gênero e também promove uma acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e a ligação é gratuita.

Veja mais canais de denúncia e redes de apoio:

  • Ligue 190 – se ouvir gritos e sinais de briga
  • Ligue 180 – para denunciar violência doméstica
  • Ligue 100 – para denunciar a violência contra crianças
  • Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência

Endereço: Avenida Barbacena, 288

Telefone: (31) 3330-5752

  • Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher

Endereço: Av. Amazonas, 558, 1º andar, Centro.

Telefone: (31) 3270-3235 / (31) 3270-3296.

  • Defensoria Especializada de Defesa da Mulher Vítima de Violência

Endereço: Rua Araguari, 210, 5º andar. Barro Preto.

Telefone: (31) 2010-3171 / 2010-3172 / (31) 98475-2616 / (31) 98239-8863.

  • Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Benvinda)

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Endereço: Rua Hermilo Alves, 34 – Santa Tereza (prox. à Avenida do Contorno)

Tel.: (31) 3277-4380 | (31) 98873-2036

Se na sua cidade não houver serviço especializado de atendimento à mulher em situação de violência, entre em contato com a delegacia de polícia mais próxima, com o serviço de Assistência Social do seu município (ou CRAS) ou com a Promotoria de Justiça da comarca.

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