MOBILIZAÇÃO

SINJUS PARTICIPA DE DEBATE PÚBLICO CONTRA O DESMONTE DO IPSEMG

segunda-feira, 04/11/24 19:04 A imagem mostra uma cena de debate público realizado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde o coordenador-geral do SINJUS, Alexandre Pires, participa de uma discussão contra o desmonte do Ipsemg. Na parte superior há pessoas sentadas, com microfones, em um ambiente de debate formal

Lutando em defesa do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), o SINJUS-MG esteve na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira, 4 de novembro, participando de debate público sobre o Projeto de Lei (PL) 2.238/2024. O texto, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), prevê mudanças significativas na estrutura financeira e administrativa do Ipsemg, levantando sérias questões sobre um possível caminho de desmonte e privatização dos serviços hospitalares prestados aos servidores do estado.

A primeira mesa de debates contou com a presença do coordenador-geral do SINJUS, Alexandre Pires, que afirmou a importância de uma análise ampla que aborde questões além do orçamento do Instituto.

“Esse debate não pode ficar somente em números. Há anos que o Ipsemg tem que sobreviver apesar do sucateamento sistemático promovido pelo estado. O Ipsemg não é um plano de saúde e não pode ser tratado como tal porque pertence às servidoras e aos servidores que se dedicam diariamente a Minas Gerais. É nosso patrimônio”, declarou o dirigente do SINJUS que é membro do Conselho de Beneficiários do Ipsemg (CBI).

O sindicalista ainda defendeu a ampliação do Conselho, de modo a garantir a representatividade de mais categorias do serviço público. Sua fala recebeu grande apoio das servidoras e dos servidores presentes e teve ampla repercussão na imprensa, que divulgou boa parte da explanação do dirigente, sendo destaque no Portal da ALMG.

Clique aqui e leia também a matéria divulgada pelo Portal Itatiaia em que o posicionamento de Alexandre Pires foi destaque.

Ipsemg em jogo

Desde que o PL 2.238/2024 foi apresentado à ALMG em abril, o texto vem sendo alvo de duras críticas de diversas entidades e setores. O projeto propõe alterar a Lei Complementar nº 64/2002, excluindo a assistência de saúde do Ipsemg, o que abre espaço para futuras privatizações e facilita cortes nos serviços de saúde oferecidos aos servidores.

Foto: Daniel Protzner/ALMG

Além disso, a proposta impõe um drástico aumento nas contribuições dos servidores, com reajustes superiores a 80% nos pisos e tetos para servidores ativos e aposentados, além de uma nova alíquota de 1,2% para aqueles com mais de 59 anos e o fim das isenções para dependentes menores de 21 anos, que passariam a pagar 3,2% até os 38 anos. Essas mudanças impactam fortemente a renda dos servidores e comprometem o acesso dos dependentes ao serviço de saúde, que é um direito adquirido.

Outro ponto alarmante do projeto é a proposta de venda de seis imóveis pertencentes ao Instituto nas cidades de Belo Horizonte e São João del-Rei. No entanto, o PL omite informações sobre o processo de venda, assim como sobre a avaliação justa desses imóveis, além de deixar incerto como os recursos obtidos serão aplicados em melhorias concretas no atendimento.

“Nós sabemos que, se esses imóveis forem vendidos, o dinheiro vai entrar e sair na mesma velocidade. Quando o Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais, o Funpemg, foi extinto em 2013, havia um superávit de quase R$ 4 bilhões que foi repassado integralmente ao caixa do estado. Quem garante que isso não vai acontecer de novo? A nossa realidade é que, ao mesmo tempo em que o governo eleva a eficiência do estado nas propagandas da TV, o governador Zema teve que recorrer ao Supremo Tribunal Federal para aprovar o Regime de Recuperação Fiscal a qualquer custo, usando a dívida como desculpa. Isso porque, com a pressão dos servidores, ele seria derrotado na ALMG”, relembrou Alexandre Pires.

O PL 2.238/2024 passou pelo Plenário a ALMG da última quarta-feira, 30 de outubro e recebeu a proposição de 18 emendas. O texto foi reencaminhado à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária para receber parecer de 1º turno.

SINJUS na luta

O SINJUS, como membro permanente do CBI, reafirma seu compromisso em defender a autonomia e a gestão responsável do Instituto. O Sindicato se mantém firme na luta contra quaisquer normativas que ameacem o futuro dos serviços de saúde das servidoras e dos servidores mineiros. Acompanhe os próximos passos dessa batalha em nossas mídias sociais.

SINDICATO É PRA LUTAR!

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