Representatividade

XIII Encontro Regional Nordeste debate a presença da mulher na política

segunda-feira, 18/09/23 15:04 Estiveram presentes no evento os sindicatos: SINDIJUS/Sergipe; SERJUSMIG/Minas Gerais; SINDJUSTIÇA/Ceará; SINSJUSTO/Tocantins; SERJAL/Alagoas; SINJUSC/Santa Catarina; SINJUS/Minas Gerais; SINDJUSTIÇA/Rio Grande do Norte; SINDJUSTIÇA/Goiás; SINTAJ/BAHIA; SINDJUD/ Pernambuco e SINTJAM/Amazonas.

Entidades sindicais filiadas à Fenajud debateram ainda os rumos do sindicalismo e temas que atingem diretamente a categoria.

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) promoveu a XIII edição do Encontro Regional Nordeste, sob o tema “O Sindicalismo e a Política”, nesta quinta-feira, 15, em Natal (RN), para debater temas ligados aos sindicatos de base nos estados nordestinos.
A primeira mesa do encontro contou com a advogada, mestra em Direito pela UFRN, coordenadora do setorial de Direitos Humanos do PT/RN e assessora da deputada Natália Bonavides, Rayane Andrade, que palestrou sobre a “Mulher na Política”, com diversas provocações, um diálogo aberto e descontraído com o público. A palestrante discorreu sobre como a mulher precisa ter mais espaço e como o debate sobre gênero e desigualdade racial precisam sempre estar presentes nos debates sindicais.

Para Rayane, é necessário discutir a realidade das mulheres, e das servidoras, no que se diz respeito às relações trabalhistas e sindicais. “É impossível falar em condições de trabalho, em qualidade de vida, sem falar de feminismo e desigualdades raciais. Em todas as discussões temos que ter um compromisso nosso de fortalecer essa pauta. Quando trouxe esse debate sobre o que é ser mulher, é porque até 1988 mulheres como eu não eram consideradas gente. Então, há pouco mais de 30 anos que brasileiras e brasileiros conseguiram ter o direito de votar. Temos que estabelecer esse diálogo, e abrir esse espaço. Dar condições e operar para que essas mulheres estejam aqui, participem e que possam se posicionar. Mulheres não falam apenas sobre mulheres. Mulheres falam sobre economia, política, sobre justiça, e várias outras áreas. É abrir espaço, é debater, é enfrentar o racismo e o machismo”, afirmou a advogada.

A segunda parte da atividade foi dedicada à palestra de Bernardo Fonseca, historiador e dirigente sindical. Ele apresentou uma análise da conjuntura política nacional e como o sindicalismo necessita ocupar os espaços de poder, principalmente aqueles que deliberam e legislam sobre as trabalhadoras e os trabalhadores, sobre a luta de classes.

Em sua fala, o dirigente fez um resgate sobre a história do sindicalismo e como a trajetória do movimento não nasceu como um movimento político intrinsecamente, mas que ao longo dos anos, esses caminhos se cruzaram para construir a pauta geral, para dialogar com toda a sociedade sobre democracia, sobre direitos trabalhistas e sobre representatividade.

Segundo ele, “As revoluções foram feitas por proletários, por trabalhadores, quer queiram ou não. Essa formação aqui é uma semente. Nós, do movimento sindical, queremos o hoje, o imediatismo, mas a formação política é algo a médio prazo. Graças a nosso trabalho, já temos grupos que vão colher lá na frente. Formar, mobilizar e colher, essa é a nossa missão”, concluiu o dirigente.

Entre os encaminhamentos do Encontro, está a inclusão da Reforma Administrativa (PEC 32) em todos os debates e ações realizadas pela Fenajud, além de intensificar as estratégias de pressão política para derrubar a PEC. Outro encaminhamento é a construção de uma carta à Presidência da República, sobre a indicação de uma mulher negra para a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal. Todos os encaminhamentos serão deliberados pelo Conselho de Representantes, e a carta será discutida junto à Reunião da Colegiada, devido ao curto prazo.

Para o coordenador da Regional Nordeste, Luiz Cláudio, o Encontro vem se consolidando aos longos dos anos, como um espaço democrático e de importante diálogo para os sindicatos da base da Fenajud. “É sempre uma grande oportunidade poder reunir os sindicatos filiados da região e debater os principais temas que afligem as trabalhadoras e os trabalhadores, além de discutir ações que podem ser realizadas para agirmos em conjunto. Daqui surgiram diversos encaminhamentos que vão pautar a nossa luta contra a PEC 32 e para tornar o sindicalismo um movimento mais participativo, mais igualitário e justo”, afirmou Luiz.

Estiveram presentes no evento os sindicatos: SINDIJUS/Sergipe; SERJUSMIG/Minas Gerais; SINDJUSTIÇA/Ceará; SINSJUSTO/Tocantins; SERJAL/Alagoas; SINJUSC/Santa Catarina; SINJUS/Minas Gerais; SINDJUSTIÇA/Rio Grande do Norte; SINDJUSTIÇA/Goiás; SINTAJ/BAHIA; SINDJUD/ Pernambuco e SINTJAM/Amazonas.

Fonte: Fenajud

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