IGUALDADE

RACISMO NÃO É OPINIÃO, É CRIME! DENUNCIE!

sexta-feira, 13/05/22 17:15 Foto em preto e branco de uma manifestação no qual mulheres e homens negros protestam contra o racismo. No centro da imagem está uma mulher negra, de máscara facial, segurando um cartaz com o desenho de um punho erguido.

Durante a construção histórica das sociedades, os segmentos dominantes sempre tentam impor narrativas ou então se aproveitar dos momentos de transição para se colocarem como responsáveis pela mudança. Isso aconteceu com a abolição da escravatura no Brasil. Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, concedendo a “liberdade” aos negros escravizados. Entretanto, esse “ato de benevolência” na verdade era algo inevitável, visto que o Brasil era o último país ocidental que ainda permitia a escravidão.

Esse estelionato histórico é confirmado com a realidade pós-Lei Áurea, quando nenhuma medida de proteção ou inserção dos negros na sociedade foi adotada. Pelo contrário, a partir da Lei Áurea ocorreu a implantação de uma política de “branqueamento” da população por meio da imigração europeia.

Assim, a sociedade brasileira negou aos negros o acesso ao emprego e, por consequência, os “ex-escravos” foram marginalizados e praticamente expulsos dos centros urbanos, sendo condenados a viverem em quilombos precários.

Até bem pouco tempo, o dia 13 de maio ainda era comemorado no Brasil sob a falácia histórica de que a assinatura da Lei Áurea teria sido um grande ato para a população negra. Felizmente, esse entendimento vem mudando e cada vez mais há uma conscientização maior acerca dessa ferida aberta em nossa sociedade.

Parte dessa guinada é decorrente da atuação do professor e pesquisador Oliveira Silveira, membro do Grupo Palmares, que, em 1971, propôs que a data de 13 de maio passasse a ser o Dia Nacional da Denúncia contra o Racismo.

É certo que, mesmo após esse movimento de Oliveira Silveira, escolas, órgãos governamentais, entidades civis e privadas seguiram por décadas comemorando o “Dia da Abolição da Escravatura”, mas, mais recentemente, movimentos sociais reacenderam o debate e o Dia Nacional da Denúncia contra o Racismo tem se solidificado no calendário.

O SINJUS-MG está nessa empreitada! Precisamos romper com as amarras que apenas promovem segregação e discriminação. Todos nós devemos nos engajar na luta contra o racismo e denunciar pelo Disque 100 ou chamar a Polícia Militar no 190 sempre que sofrer ou presenciar um episódio racista. Não se cale!

Racismo não é opinião, é crime!

Discurso racista não é liberdade de expressão, é crime!

 

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