DIREITOS

CNJ inaugura Ouvidoria Nacional da Mulher

terça-feira, 15/03/22 12:10 Foto de homens e mulheres brancos, em trajes sociais, reunidos na inauguração da Ouvidoria Nacional da Mulher, em uma sala com computadores. Em destaque, estão a ouvidora nacional da Mulher, Tânia Regina Silva Reckziegel, o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, e o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.Conteúdo textual: Proteção – CNJ inaugura Ouvidoria Nacional da Mulher.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inaugurou, neste mês, a Ouvidoria Nacional da Mulher. A unidade foi criada com o objetivo de informar às mulheres seus direitos, assim como ouvir, receber e encaminhar às autoridades competentes os procedimentos judiciais que se refiram a atos de violência. A solenidade de inauguração foi parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher.

Na avaliação da ouvidora nacional da Mulher, Tânia Regina Silva Reckziegel, é importante que as mulheres tenham um local para se informar, pedir esclarecimentos e serem auxiliadas em suas necessidades. “Não resta dúvida de que esta é uma medida que permite maior acesso das mulheres à Justiça. Nunca é demais afirmar que é atribuição do Poder Público desenvolver políticas para garantir os direitos fundamentais das mulheres nas relações domésticas e familiares, no âmbito do trabalho e nas demais searas.”

O presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, lembrou que a Ouvidoria da Mulher vem ao encontro de uma série de medidas adotadas desde o início de sua gestão para fortalecer a defesa dos direitos fundamentais das mulheres, com a edição de atos normativos importantes, entre os quais está a campanha do Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, a qual se uniu à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), no ano de 2020. “A inauguração do espaço físico da Ouvidoria Nacional da Mulher significa a nossa percepção de que nossas políticas públicas não podem se resumir a meras divagações acadêmicas e normativas. Temos que agir. A Ouvidoria é destinada a ouvir. Não somente casos de violência física, mas também de violência simbólica.”

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, afirmou que a violência contra as mulheres é um mal comum a todas as nações. A grande diferença entre cada um desses países, segundo Martins, é a existência de políticas públicas efetivas para combater qualquer tipo de discriminação contra a mulher. “O CNJ vem empreendendo diversos esforços para assegurar a igualdade de gênero no Poder Judiciário e coibir assim toda forma de violência contra as mulheres.”

Mulheres na Justiça

No mesmo dia, na abertura da 346ª Sessão Ordinária, Fux ressaltou a importância do trabalho realizado pelas ministras do STF e as conselheiras do CNJ em prol das causas femininas e a dedicação de todas à vida pública. Ele afirmou que a Constituição Federal trouxe à luz do princípio da Igualdade entre homens e mulheres, “trazendo repúdio à desigualação, conjurando a discriminação em razão do sexo, da cor, da idade, extirpando o machismo da nossa sociedade patriarcal brasileira, onde ainda há resíduos de misoginia, que também é algo que encarta nossa sociedade”.

O ministro reconheceu que ainda há fatores que precisam ser reforçados na proteção da mulher. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a violência doméstica aumentou durante o período da pandemia do novo coronavírus e as crianças também passaram a ser vítimas principalmente de abuso sexual dentro de casa. Mas, conforme enfatizou, o CNJ tem desenvolvido políticas públicas que podem ser comemoradas como uma realidade atual, como a criação dos centros especializados de proteção às vítimas, o protocolo de julgamento com perspectiva de gênero e a instituição de prevenção e enfrentamento ao assédio moral e assédio sexual e da discriminação dentro do Poder Judiciário, entre outras.

De forma simbólica, o ministro presenteou a corregedora nacional de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, em nome de todas as mulheres. A conselheira agradeceu e disse que “as mulheres se sentem mais fortalecidas quando recebemos o apoio dos homens que sabem efetivamente valorizar a mulher por tudo o que ela representa”.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Últimas notícias

ver mais
INACEITÁVEL SITUAÇÃO DE CALAMIDADE NA UNIDADE MILTON CAMPOS REVOLTA SERVIDORES quinta-feira, 25/04/24 19:15 Na tarde desta quinta-feira, 25 de abril, o SINJUS-MG esteve na unidade Milton Campos ...
Imagem ilustrativa com fundo laranja, onde se vê dois idosos, uma senhora de pele com cabelo grisalho escura com calça vermelha e blusa branca e no outro canto um idoso de pele clara com cabelo acinzentado, usando calça azul, blusa branca e gravata marrom, eles estão empilhando quadrados, em alguns deles se vê o escrito NAP. NOVA FASE AJUDE O SINJUS A AMPLIAR AS AÇÕES DO NÚCLEO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS quinta-feira, 25/04/24 18:54 Sempre atento às demandas de suas filiadas e seus filiados, o SINJUS-MG vai promover ...
Fotografia de uma sala de audiência da ALMG com um palanque onde se vê pessoas sentadas atrás do mesmo, entre elas o diretor do SINJUS Jonas Araújo. PL 2.238/2024 SINJUS DEFENDE O IPSEMG CONTRA OS ATAQUES DE ZEMA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALMG quarta-feira, 24/04/24 17:40 Durante a audiência pública da Comissão de Administração Pública (CAP) da Assembleia Legislativa de ...

Convênios

ver mais
Espaço GS Pilates Fisioterapia Coração de Jesus . Belo Horizonte (31) 98284-0699 15% ver mais
DROGA RAIA Convênios . Belo Horizonte, RMBH, Rio de Janeiro, São Paulo, sul do Brasil. www.drogaraia.com.br 17% a 44% ver mais
DROGASIL Convênios . Minas Gerais, São Paulo, Nordeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil www.drogasil.com.br 17% a 44% ver mais
Top Fale conosco