Marie Curie

Nascida na Polônia, a física e química foi a primeira mulher a conquistar um prêmio Nobel e é a única pessoa até hoje a receber essa distinção duas vezes. Entre suas contribuições para o mundo, estão a descoberta da radioatividade e de dois elementos químicos: o polônio e o rádio, utilizados no tratamento de doenças.


Sueli Carneiro

Paulista, filósofa, escritora e militante do movimento negro, ela criou o Geledés – Instituto da Mulher Negra, que dá atendimento profissional e palestras na área da saúde voltadas para as mulheres negras. Em 2017, ela recebeu o Prêmio Itaú Cultural 30 Anos, em reconhecimento a sua importância para a luta contra as desigualdades racial e de gênero no Brasil.


Chimamanda Ngozi Adichie

É uma feminista e escritora nigeriana premiada. Ela é reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras de sucesso. Sua obra chamou atenção não apenas para o feminismo, mas também jogou luz para toda uma geração de escritores africanos da atualidade.


Malala Yousafzai

A jovem ativista paquistanesa defende os direitos humanos das mulheres e o acesso à educação. Foi a pessoa mais jovem a conquistar um Nobel da Paz, em 2014, visto que sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação se tornou conhecida por todo mundo.


Chica da Silva

A escrava que se fez rainha, foi a primeira negra a alcançar prestígio e riqueza no Brasil após união consensual com o explorador de diamantes João Fernandes. Muitas de suas histórias entraram para o imaginário popular.


Mary Wollstonecraft

Escritora britânica. Sua obra, Uma Defesa dos Direitos da Mulher, de 1790, é considerada a pedra fundamental do movimento feminista. Mary afirmava que o casamento era uma prostituição legalizada e que as esposas eram escravos convenientes.


Princesa Isabel

Princesa imperial do Brasil e primeira senadora da nação, aboliu a escravatura e defendia o voto feminino e a reforma agrária. Era partidária de ideias modernas, e sua postura era considerada avançada para a época.


Bertha Lutz

Pioneira do feminismo no Brasil, foi fundadora da Federação Brasileira para o Progresso Feminino e deputada federal no governo Getúlio Vargas.


Simone de Beauvoir

Escritora, filósofa existencialista e feminista francesa, uma de suas obras, O Segundo Sexo, traçou um perfil analítico sobre o papel das mulheres na sociedade moderna.


Maria da Penha

Vítima de atentados praticados por seu ex-marido, sua luta e história inspiraram a lei de proteção das mulheres em casos de violência doméstica. Hoje é coordenadora da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência.


Anne Frank

A judia foi uma das milhares de vítimas do nazismo e morreu aos 15 anos em Bergen-Belsen, um campo de concentração na Alemanha. Sua história ficou conhecida pois a garota manteve um diário desde os 13 anos. Nele contava seu dia a dia, relatando sentimentos e a convivência com oito pessoas em um esconderijo. Seu pai encontrou os escritos da filha e publicou o livro O diário de Anne Frank em 1947, um dos mais verdadeiros e emocionantes testemunhos do período.


Angela Davis

Militante negra norte-americana de grande reconhecimento e influência nos EUA e no resto do mundo, inclusive no Brasil. Sua luta ganhou destaque nos anos 70 ao participar do coletivo Panteras Negras (Black Panters) e do Partido Comunista dos EUA. Em 1971, ela foi presa injustamente, o que motivou um movimento por sua libertação, o Free Angela, que contou com o apoio de artistas e da sociedade civil.

Atualmente é professora e continua na luta contra a opressão, o racismo, o machismo e a violência institucional do sistema capitalista.


Frida Kahlo

A pintora mexicana é um ícone feminino da história da arte. Também é reconhecida como um emblema feminista. Isso porque teve uma postura marcada contra o sistema patriarcal e impôs suas ideias de forma criativa e decidida.


Greta Thunberg

Jovem ativista sueca que ficou conhecida em 2018 por realizar protestos contra os danos climáticos junto ao parlamento sueco. A garota se tornou uma inspiração e liderança para milhares de estudantes em seu País, que passaram a cobrar medidas de proteção à natureza e fazer manifestações pelo clima. Greta ganhou projeção internacional e foi indicada duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz, em 2019 e 2020.


Nise da Silveira

Uma das personalidades brasileiras mais relevantes na psiquiatria. A médica desenvolveu métodos de trabalho com os pacientes que incluíam o processo artístico e um tratamento mais humano e eficaz, revolucionando a maneira como a saúde mental é encarada no País. Isso porque, na época, era costume usar recursos invasivos e violentos como eletrochoque, lobotomia (retirada de parte do cérebro) e grande quantidade de remédios.


Dandara

Um dos símbolos femininos de maior força para o movimento negro no Brasil. Casada com Zumbi dos Palmares, Dandara foi uma guerreira no período colonial do País. Especula-se que ela conhecia as técnicas de capoeira e lutou bravamente para defender o quilombo dos Palmares.


Lélia Gonzalez

Foi uma ativista e intelectual negra, que denunciou o racismo e o sexismo como formas de violência que subalternizam as mulheres negras. Foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado contra Discriminação e o Racismo (MNUCDR), em 1978, atualmente Movimento Negro Unificado (MNU), principal organização na luta do povo negro no Brasil.


Pagu

Foi uma escritora, jornalista, produtora cultural e militante política brasileira. Foi a primeira mulher brasileira a ser presa política no século XX. Uma das mais polêmicas e importantes figuras femininas da história brasileira.


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