Esquecer é normal?

sexta-feira, 18/03/16 15:00

*por Débora Guizoli

É muito comum ouvirmos queixas de memória das pessoas, principalmente com mais de sessenta anos de idade. Mas quando podemos pensar que nossa memória realmente está ruim e merece maior atenção?

Primeiramente precisamos entender que nossa memória é seletiva e que fixamos com mais facilidade os conteúdos que repetem com mais frequência e aquilo que nos gera mais emoção, seja ela boa ou ruim, pois a memória está intimamente ligada ao colorido emocional de cada situação da vida.

Esquecer faz parte do processo de aprendizagem e é necessário para não acumularmos informações desnecessárias ao longo do tempo. Outro aspecto importante e relevante é sabermos que a memória é falível em qualquer fase da vida.

Mas até onde esquecer é normal? Primeiramente deve-se observar de quem parte a queixa.  A família, os amigos em geral reclamam da sua memória ou só você que se queixa dela? Quando a família ou amigos falam que sua memória está ruim e você não percebe, deve-se dar mais atenção e buscar ajuda profissional o mais rápido possível para realização de exames e possíveis tratamentos. Mas, quando a queixa vem da própria pessoa, é mais provável que sejam problemas como sobrecarga de atividades, ansiedade, depressão, estresse, entre outros fatores que também merecem ser investigados e possivelmente tratados. Precisamos ficar atentos aos esquecimentos que começam a atrapalhar nosso cotidiano, como por exemplo, uma dona de casa que sabe cozinhar muito bem, num certo dia se esquece de como temperar os alimentos. Outro exemplo que podemos citar seria um Motorista que certo dia entra no próprio carro e sente dificuldade em utilizar as marchas. Acontecimentos como estes nos revelam uma perda de habilidade por algum problema que merece maior cuidado e ser investigado.

A memória não deve ser vista como algo isolado em nosso organismo. Para termos uma boa memória devemos gozar de uma boa saúde física e mental, termos uma boa qualidade de sono e sempre estimularmos nossa atividade cerebral com treinamento das nossas capacidades cognitivas como linguagem, raciocínio, abstração, associação, orientação espacial, etc. Estas capacidades podem ser treinadas em Oficinas de maneira prazerosa sem competição.

Observe como está sua memória e quem se queixa dela. Não se preocupe em esquecer de vez em quando, questões emocionais interferem no processo de memorização. Não se teste o tempo inteiro, mas busque constantemente treinar sua memória para aumentar as conexões neuronais. O cérebro necessita ser estimulado!  

*Débora Guizoli é psicóloga e instrutora de Memória Ativa.

[email protected]

www.memoriaativa.com.br

 

Débora Guizoli

É psicóloga, com pós-graduação em Gerontologia pela PUC Minas. Atua como Instrutora da Memória Ativa no SINJUS-MG. Possui experiência com trabalhos em grupo focados em Estimulação Cognitiva e Desenvolvimento Humano.

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