O que pode prejudicar nossa memória?

sexta-feira, 18/11/16 15:00

*por Débora Guizoli

A memória não é algo isolado no nosso corpo. Para possuirmos uma boa memória é necessário dispormos de uma boa saúde. A ciência já sabe que diversos fatores podem influenciar negativamente nossa memória. Quando a memória parece falhar frequentemente e passa a incomodar e atrapalhar a rotina do sujeito é necessário uma investigação mais apurada com profissionais qualificados para saber se o quadro é reversível ou não.

A ciência hoje já sabe que alguns fatores como nível educacional, frequência de atividades intelectuais, sedentarismo, alimentação desequilibrada, ansiedade, sociabilidade, depressão, distúrbios do sono, deficiência de vitamina B12, hipotireoidismo, doenças neurológicas, estresse, alguns remédios como ansiolíticos, sedativos, entre outros, podem prejudicar nossa memória.

É importante destacarmos a relação entre depressão e memória. A pessoa deprimida geralmente se queixa da memória, pois no estado de depressão há um problema direto na atenção do sujeito que está voltado para questões internas e não consegue captar os estímulos externos do ambiente. Uma pessoa deprimida muitas vezes nem escuta o que está sendo dito num diálogo e reclama que se esqueceu, mas na verdade nem prestou atenção e não fixou o conteúdo da conversa. Neste caso assim que a depressão for tratada através de um acompanhamento psiquiátrico e psicológico, a memória consequentemente voltará ao normal.

Ter uma noite de sono ruim, acordar várias vezes a noite pode levar a fadiga e assim prejudicar nossa memória. Uma noite de sono bem dormida auxilia na capacidade de consolidar e resgatar informações no dia seguinte.

Manter atividades intelectuais é outro aspecto importante para uma boa memória, pois auxilia no funcionamento do cérebro. Se puder prefira atividades intelectuais em grupos, porque assim você poderá socializar-se, fazer novas amizades e, como consequência, atenuar problemas de depressão e ansiedade. As atividades em grupo são extremamente ricas para o ser humano.  O isolamento prejudica nossa memória. Ler um livro, revistas, fazer palavras cruzadas, exercícios intelectuais sistematicamente, aumentam o potencial cognitivo do cérebro, amplia nosso repertório de linguagem e auxilia na nossa memória.

Portanto, caso tenha alguma queixa de memória que esteja prejudicando sua vida de alguma maneira, observe como está sua rotina diária se está se alimentando bem, dormindo bem, fazendo exercícios físicos e intelectuais, etc. Mude os hábitos se precisar, em alguns casos a memória melhora assim que passamos a viver com qualidade. Mas se perceber que mesmo mudando os hábitos de vida sua memória ainda não normalizou, procure ajuda profissional para fazer exames, chegar a um diagnóstico e se tratar.

 

Débora Guizoli

Psicóloga (CRP 04/31433)

Pós-graduada em Gerontologia pela PUC/MG

(Instrutora de Memória Ativa)

[email protected]

www.memoriaativa.com.br

 

Débora Guizoli

É psicóloga, com pós-graduação em Gerontologia pela PUC Minas. Atua como Instrutora da Memória Ativa no SINJUS-MG. Possui experiência com trabalhos em grupo focados em Estimulação Cognitiva e Desenvolvimento Humano.

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