Memória e sua relação com os cinco sentidos do corpo humano

sexta-feira, 19/02/16 17:00

* por Débora Guizoli 

Você sabe utilizar bem os cinco sentidos do seu corpo (olfato, paladar, audição, tato e visão)? Ao acordar percebe bem o que está à sua volta? A vida em constante transformação, às vezes nos proporciona uma agitação na qual perdemos a oportunidade de prestar atenção ao nosso redor e isso prejudica nossa memória.
A memória precisa de recursos advindos dos nossos cinco sentidos para que tenhamos mais elementos quando necessitarmos lembrar no futuro de alguma informação. Memória e atenção estão intimamente ligadas e nosso cérebro, para assimilar uma informação, utiliza a atenção focada nos nossos cinco sentidos. A captação de imagens, sons, cheiros e movimentos auxiliam na recuperação das informações quando tentamos evocar algo da nossa memória.
Uma das maiores queixas que existe sobre memória é não conseguir guardar o nome de pessoas assim que somos apresentados. Sabe-se que isso nem sempre significa um problema sério de memória e que memorizar uma informação depende da intenção subjetiva do sujeito. Mas se prepararmos nossa atenção para gravar o nome da pessoa apresentada e utilizarmos nossos sentidos, com certeza o cérebro terá mais recursos para guardar o nome em questão para depois recuperá-lo quando for necessário. Portanto, darei algumas dicas para ajudar as pessoas que possuem o interesse de fixar melhor os nomes assim que forem apresentadas:
·         Primeiramente, quando for apresentado a alguém olhe para a pessoa discretamente observando como ela é fisicamente (sentido visão),
·         Associe o nome dela à imagem mental de alguém que você já conhece com o mesmo nome e comente se quiser (imagem mental – sentido visão; comentar sobre o nome – sentido audição),
·         Abrace ou aperte a mão desta pessoa (sentido tato),
·         E por último, repita o nome desta pessoa imediatamente em voz alta, na conversa, várias vezes seguidas (sentido audição). O cérebro registrará melhor ouvindo o nome.
A geração atual envolvida com recursos tecnológicos de maneira exagerada corre o risco de apresentar futuramente vários problemas de memória. Pense, por exemplo, numa criança assistindo um desenho animado no DVD do carro ao visitar algum parente. Se isto ocorrer com frequência esta criança está perdendo a oportunidade de estimular e registrar no cérebro o caminho (rota) que a leva ao destino em questão. Daí o problema começaria na primeira fase da memória que se chama registro, pois a criança nem sequer olharia pela janela do automóvel o caminho percorrido e assim não teria imagens para registrar aquele momento.
Portanto, reflita se você e seus familiares estão utilizando bem os cinco sentidos do corpo humano. Observe o ambiente, olhe as pessoas nos olhos, abrace, sinta o cheiro e o gosto de um alimento, ouça o canto dos pássaros e tente ao máximo estar conectado ao mundo.  Viva o presente e esteja presente de “corpo e alma” nos eventos sociais. Com certeza você fornecerá mais recursos para seu cérebro e consequentemente melhorará sua memória.
  Débora Guizoli
Psicóloga (CRP 04/31433)
(Instrutora de Memória Ativa )

 

Débora Guizoli

É psicóloga, com pós-graduação em Gerontologia pela PUC Minas. Atua como Instrutora da Memória Ativa no SINJUS-MG. Possui experiência com trabalhos em grupo focados em Estimulação Cognitiva e Desenvolvimento Humano.

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